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A verdade sobre os detectores de mentira e técnicas para o enganar


Antes de começar, quero afirmar que as máquinas “Detector de mentiras”, NÃO SÃO INFALÍVEIS!  
O conhecido polígrafo ou como normalmente o chamamos “O detector de mentiras”, tem como base uma máquina que através de um conjunto de sensores mede o ritmo da respiração, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o suor na ponta dos dedos da pessoa a examinar.
 O “detector de mentiras”, cria uma análise ao comportamento base inicial através de perguntas que supostamente a pessoa responderá a verdade e analisa posteriormente, as alterações de reacções do organismo mediante a resposta à pergunta, quando existe uma alteração dessas reacções,  os técnicos supõe que a pessoa esteja a mentir.
O teste é feito normalmente por um examinador treinado, que sabe conduzir um interrogatório específico, cheio de armadilhas, mesmo assim não podemos afirma que o “O detector de mentiras” é infalível! Quero relembrar que nos tribunais, o teste não é aceite como prova definitiva e já foi demonstrado que muitas pessoas não passam nele, mesmo dizendo a verdade.Por ser tão subjectivo, o teste é muito contestado. "
O que  avalia o “O detector de mentiras”?
O “detector de mentiras” efectua medições que transforma em gráficos e cada cor corresponde a uma das três variáveis.
Pneumógrafos: Dois tubos de borracha cheios de ar passam em volta do tronco do examinado. Qualquer mudança na respiração ou no movimento dos pulmões é detectada.
Galvanômetros: Presos na ponta dos dedos da mão, estes sensores metálicos medem a condutividade eléctrica da pele. A humidade produzida pelo suor nos dedos aumenta essa condutividade.
Medidor de pressão: Semelhante ao dos médicos, mede a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos.
A maior parte dos testes trabalha com três tipos de pergunta: as relevantes, as irrelevantes e as de controlo. As irrelevantes, perguntas simples como "Qual foi o seu pequeno- almoço?", estas servem apenas para confundir. As perguntas relevantes são as que o examinador quer realmente investigar, especificas e directas, “Alguma vez se prostituiu?”. No entanto o segredo está nas perguntas de controlo, são perguntas que praticamente ninguém pode responder e mentir, como por exemplo: "Diga-me o seu nome?"; “Qual a data de nascimento?”, o examinador através destas perguntas irá criar uma medição padrão que assume serem associadas a quando a pessoa diz a verdade. Se as alterações na respiração, transpiração, pressão sanguínea forem maiores nas perguntas de controlo do que nas relevantes, o examinado passa no teste, mas se forem maiores nas perguntas relevantes, não passa.
Mesmo depois de supostamente terminar o examinador faz um interrogatório pós-teste, em que confronta o examinado, mostrando o resultado do polígrafo e tenta colocá-lo entre a espada e parede com o objectivo de pressionar e obter uma confissão, porque “O detector de mentiras” é falível!
Existem truques que o podem ajudar a ultrapassar o teste do “detector de mentiras;
  • Coloque um produto anti transpirante na palma da mão e em todos os dedos na noite anterior
  • Diga apenas o necessário. Use somente as palvras  "Sim" e "Não" e resista à tentação de explicar as respostas ou de entrar em detalhes.
  • Nas perguntas de controlo (As que confirmam os sinais quando diz a verdade "Data de nascimento?, Onde Mora?"), deve mentir nelas e provoque alterações propositadas fortes no organismo: Morder discretamente a língua,respirar mais rápido, colocar um pionés dentro sapato e depois pressionar, a dor fará com que a maioria dos sinais vitais saltem.Não relaxe, faça contas de cabeça difíceis antes de responder (Exemplo: 183/76) ou contagem regressiva, tenha pensamentos excitantes ou assustadores. Eleve tudo ao máximo, frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e nível de suor enquanto responde às perguntas de controlo e assim  quando responder às questões relevantes vai aclamar e  vão parecer verdadeiras.  
  • Depois nas perguntas relevantes como “Alguma vez se prostituiu?”, deve manter a calma e não provocar as alterções. Só tem de manter o padrão de respiração 15 a 30 inspirações e não provocando alterações propositadas fortes no organismo.
A parte mais importante é saber que o polígrafo não é uma ciência exata e na verdade frequentemente produz resultados incorretos.

Alexandre Monteiro
Especialista em Decifrar Pessoas | sou@pessoab.pt Visite os Segredos da Linguagem Corporal
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